21 de jun. de 2010

Aborto na África




É comum, ao andar pelas ruas de Copacabana, se deparar com anúncios colados em postes e orelhões com moças oferecendo seus serviços sexuais. Também é fácil conseguir números de telefones para trazer de volta a pessoa amada em sete dias. Em Joanesburgo, o anúncio é bem mais agressivo. Num poste do bairro de Sandton, o papel sugere: 'Chame o médico' para um "Legal abortion". Dois pequenos desenhos de fetos completam o cenário.


Na África do Sul, o aborto é legalizado desde 1996 e praticado por crianças e mulheres entre 12 e 45 anos. O procedimento é gratuito para gestantes que não têm condições financeiras. Para as que podem pagar por um serviço mais rápido e confortável, existem diversas clínicas especializadas.

Antes da legalização, aproximadamente 200 mil abortos precários eram feitos anualmente no país, a maioria por mulheres negras e pobres, que resultavam em cerca de 45 mil internações por sequelas e mais de 400 mortes.

A partir de 2008, foram criadas novas unidades especializadas, abertas 24 horas, nas quais enfermeiras ou médicos podem interromper uma gravidez indesejada. Mas, devido às crenças religiosas e culturais, alguns profissionais se recusam a realizar o procedimento. Nessa brecha que surgem os médicos de fundo de quintal para oferecerem seus serviços.

Fonte: http://odia.terra.com.br/blog/vuvuzela/

2 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Olá agradeço pela visita no meu blog, vc ta de parabens, blog muito edificante e aceito sim parceria amigo. Coloca meu banner no seu blog i eu coloco o seu link no meu ok... Quando colocar mim avise ta .. Deus abençoe !

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